Alfa Mulher agora em Mafra, Porto União e Chapecó

A Cooperalfa

Ao todo, 130 mulheres, entre associadas, esposas e filhas de associados, iniciaram a formação

Publicado em 19/04/2024

A cada ano, a participação feminina no agronegócio cresce, seja no plantio, na colheita, no manejo de animais ou na administração da propriedade. Pensando em valorizar e incentivar a presença de mulheres no sistema cooperativo, na comunidade e na família, nos dias 16, 17 e 18 de abril o setor de desenvolvimento cooperativista da Cooperalfa, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/SC), iniciou três novos grupos nos municípios de Mafra-SC, Porto União-SC e Chapecó-SC.




    Durante a abertura do evento em Chapecó, na quinta-feira, dia 18, o gerente da Agropecuária Matriz, Moacir Mistura, agradeceu a presença das mulheres e ressaltou a importância de valorizar a cooperativa. “Aproveitem as oportunidades e os momentos para fazer as coisas diferentes, a vida tá passando e no final vamos embora, se tiverem a oportunidade de fazer as coisas diferentes, façam”. 


     O presidente da Cooperalfa, Romeo Bet, ressaltou a preocupação da cooperativa em desenvolver pessoas de liderança que possam contribuir com a sociedade, mas também com a cooperativa. “Ficamos felizes em poder proporcionar a vocês conhecimento, através do curso é possível crescer e se desenvolver ainda mais”. 


     Bet ainda resgatou o início de sua trajetória na cooperativa e as oportunidades que a vida proporciona. “Às vezes alguém deixa o cavalo encilhado passar, mas ele não passa duas vezes, aproveitem as oportunidades, não tenham medo de aprender mesmo que seja difícil, sejam persistentes, tenham vontade de fazer as coisas diferentes, assumam desafios, participem da sociedade, da cooperativa, dialoguem com suas famílias”, disse. 


Experiência das Participantes

Para a produtora e esposa do associado, Andrea Sobieray, de Chapecó, no primeiro dia de curso pode-se sentir a troca de energia entre as mulheres. “No início não tinha vontade de fazer o curso, mas tomei a atitude de participar e certamente o desempenho será maior, principalmente quando saímos da zona de conforto”. 


 A agricultora Vanessa Batistello, de Alto da Serra, interior de Chapecó-SC declarou que foi uma oportunidade de compartilhar experiências. “Aqui temos a oportunidade de conhecer a rotina de outras mulheres e colocar em prática o conhecimento adquirido, com certeza lá na frente irá fazer toda a diferença”. 




O programa

      O curso permite o aprimoramento dos conhecimentos necessários para uma melhor organização e participação das mulheres na cooperativa, além de fortalecer o autodesenvolvimento e a prática da liderança nos negócios da empresa rural. A coordenadora do Alfa Mulher e analista de desenvolvimento Cooperativista, Emili Zanetti, afirma que a caminhada de formação é desenvolvida passo a passo, permitindo que cada participante se desenvolva. “A cooperativa permite que sejamos pontes e através do Alfa Mulher elas podem conhecer melhor a si e aos outros”. Segundo a coordenadora, os módulos são pensados de acordo com a realidade das participantes na propriedade.  


       Um dos instrutores do curso, Jaime Folle, trabalha o módulo sensibilidade e a metodologia tem como foco o comportamento. “Estamos vivendo um momento bastante agitado, onde em 50 anos o mundo evoluiu muito, e as pessoas estão entrando em uma crise existencial, de preocupações, ansiedade, estresse, síndrome de Burnout que é uma irritação e nós precisamos trabalhar isso”.


Assessoria de Imprensa Cooperalfa